Para aprofundar os teus conhecimentos sobre o diário poderás ler: Diário de Anne Frank, Conta Corrente de Vergílio Ferreira, Tempo Contado de J. Rentes de Carvalho, Diário de Sebastião da Gama, Cadernos de Lanzarote de José Saramago, O Diário de Zlata de Zlata Filipovic, Diário de Florbela Espanca...

Vivências pessoais

FEVEREIRO DE 1930

19 - Que me importa a estima dos outros, se eu tenho a minha ? Que me importa a mediocridade do mundo se Eu sou Eu ? Que importa o desalento da vida se há a morte ? Com tantas riquezas porque sentir-me pobre ? E os meus versos  e a minha alma, e os meus sonhos, e os montes e as rosas e a canção dos sapos nas ervas húmidas e a minha charneca alentejana e os olivais vestidos de «Gata Borralheira» e o assombro dos crepúsculos e o murmúrio das noites... então isto não é nada ? Napoleão de saias, que impérios desejas ? Que mundos queres conquistar ? Estás, decididamente, atacada de delírio de grandezas ! ...

Espanca, F. (2000). Contos e Diário. Lisboa: Publicações Dom Quixote.

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As relações com as outras pessoas

Terça-feira, 27 de abril de 1943

Querida Kitty:

Estamos todos zangados uns com os outros, os van Daans, a mãe, o pai, etc. Lindo ambiente, não te parece ? A lista completa dos pecados da Anne chegou a ser desencantada e discutida em toda a sua extensão !

Frank, A. (1998). Diário de Anne Frank. Lisboa: Edição «Livros do Brasil».

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Contexto histórico, político e social

1974

3 - Março (domingo). (...) Apareceu há dias um livro de Spínola declarando impossível a vitória militar na guerra ultramarina. Diz-se que o Marcelo é conivente

25 - Abril (quinta). Às sete da manhã, um amigo telefona-me: «Ouça o rádio.» Ouço sem entender: rebentou a Revolução. A Revolução ? Que Revolução ? Por fim lá vou compreendendo. Toda a manhã a rádio nos vai esclarecendo com notícias. Passámos o dia à escuta. Será possível ?

Ferreira, V. (1982). conta-corrente. Lisboa: Livraria Bertrand.

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Reflexão sobre os problemas mundiais

1994

Segunda -feira, 12 de dezembro - As muitas guerras ocorridas ao longo dos últimos sessenta e quatro anos, a minha vida, sempre me afetaram, e jamais consegui permanecer indiferente aos horrores, às misérias ou aos sofrimentos por elas causados.

Rentes de Carvalho, J. (2010). Tempo Contado. Lisboa: Quetzal Editores.